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minha gata não insista, Disneylândias não vão te levar pro céu

Somos contos contando contos, nada. - Fernando Pessoa 

quinta-feira, maio 22, 2008

02:25 -

Existe uma certa beleza em escrever para nenhum leitor, uma certa liberdade absoluta e irrevogável. Daqui, vou para onde quiser

"Tudo é caminho, deixa o bicho, dá tudo no mesmo lugar.
Não ando do lado da lei e a lei não foi idéia minha,
Mas mesmo que o mundo não gire na velocidade que eu queira,
Alguns edifícios por dia desabam dentro da avenida, e salva-se a filosofia"


Minha gata não insista, Disneylândias não vão nos levar pro céu.

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pedro s.

01:50 - She & Him

Aqui estou, em lugar nenhum, vejo diante de mim a imagem da mulher amada. Nada cura o amor senão o amor retribuído, muita gente já disse, e por isso deve estar certo. Ela se move, lentamente, nas minhas lembranças. Não sei ao certo se isso acontece ou não. É tão complicado, embora não passe do dilema mais simples e comum de toda a humanidade. O amor, por sí só, é o que fode e ilumina a vida de todo mundo. Quando não é o amor, é o ódio, mas no final das contas dá no mesmo.

"For those of you who tried but didn't make it"

Onde será que está? agora? será que faz qualquer coisa, será que pensa em mim? ou será que simplesmente dorme e sonha com qualquer novo e revigorante amor?
Não me interessa, na minha memória ela é perfeita, desde que eu esqueça dos incontáveis defeitos, é claro.
Respiro fundo, sentindo o cheiro do meu próprio braço. E o odor que sinto não é em nada diferente do cheiro dela. Seria isso saudades?

"Change is Hard, I should Know"

E enquanto ouço "and I couldn't help but fall in love again" penso "será que vai ser assim?". Enquanto me pergunto já penso nas diferentes respostas que posso me dar, e entendo que é tudo muito complicado. O primeiro conflito interior da humanidade, ou não..
Afinal de contas, onde diabos eu me meti? isso tudo é só uma conseqüência de ter bebido demais? ou será que a bebida em excesso nos mostra a porra da verdade?

(...)

Volto do banheiro, acabei de mijar um quarto da garrafa de vinho e o som continua "oh baby, I was made for you". Acho que todo esse disco tá meio que equivocado, ou eu estou com espírito de porco. O que dá no mesmo. "Oh, you really got a hold on me", puta que me pariu, o álbum inteiro é totalmente romântico. Mas eu não troco de música, afinal de contas, é tão bonito.
Enquanto eu tinha um amor, eu pensava, às vezes, que "deve ser tão bom acabar ou levar um pé na bunda e ficar ouvindo toda essa música de dor de cotovelo que eu tenho acumulada sem sentindo durante todos esses anos". E depois que acabou, fico ouvindo o Cazuza cantar

Obrigado
Por ter se mandado
Ter me condenado a tanta liberdade
Pelas tardes nunca foi tão tarde
Teus abraços, tuas ameaças

Obrigado
Por eu ter te amado
Com a fidelidade de um bicho amestrado
Pelas vezes que eu chorei sem vontade
Pra te impressionar, causar piedade

Pelos dias de cão, muito obrigado
Pela frase feita
Por esculhambar meu coração
Antiquado e careta
Me trair, me dar inspiração
Preu ganhar dinheiro

Obrigado
Por ter se mandado
Ter me acordado pra realidade
Das pessoas que eu já nem lembrava
Pareciam todas ter a tua cara

Obrigado
Por não ter voltado
Pra buscar as coisas que se acabaram
E também por não ter dito obrigado
Ter levado a ingratidão bem guardada

Pelos dias de cão, muito obrigado
Pela frase feita
Por esculhambar meu coração
Antiquado e careta
Me trair, me dar inspiração
Preu ganhar dinheiro

E até sorrio, mas sei que nada disso nunca vai me dar dinheiro. Foda-se, é engraçado, quase poético, quem diria.




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pedro s.

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