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minha gata não insista, Disneylândias não vão te levar pro céu

Somos contos contando contos, nada. - Fernando Pessoa 

segunda-feira, março 27, 2006

21:33 - beber no MEIO da semana

Bom, o Max acabou de sair daqui. Ele veio buscar sua carteira e acabamos bebendo algumas (10) cervejas ao som de Cake, Metallica e Sex Pistols. Acho que isso é tudo, tirando o fato deu ter descoberto que ele escolheu a faculdade de Física por causa dos raios e das tempestades (é um motivo melhor do que o que eu tenho para ter escolhido a minha, for sure).
Ah, sim, a gente se divertiu um monte, sem fazer nada verdadeiramente divertido por sí só. Maravilha.

Além do mais, hoje é Segunda-Feira, ele disse a seguinte frase: "Que coisa boa, meo, beber assim no meio da semana!"

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pedro s.

16:44 - Saudades do Jaspion

Yeah, o tempo passa, cara, inexoravelmente. Digo isso porque estou entrando na fase - a qual durará o resto de meus dias - de nostalgicamente rememorar os fatos da infância, aquela época perfeita que não volta mais. Por exemplo, quem nunca, vestido no uniforme surrado e manchado das aulas de artes, apertou um tubo de cola Tenaz azul na mão, só para ter o estranho e supremo prazer de ficar tirando a fina camada criada após a cola secar?

Ou então assistir um filme de guerra na TV, preferivelmente Rambo, vestir-se a carátar e passar o resto do dia matando inimigos pela casa com um arsenal de plástico? Atualmente não consigo ver nem cinco minutos de Rambo ou similares, mas aposto que ainda sou capaz de me divertir brincando de matar pessoas com pistolas plásticas (era bem mais real que os joguinhos de computador), não o faço para poder aparentar mentalmente minha idade biológica e para manter minha namorada, que não me deixaria nem brincar de carrinho =(

Crescer é mesmo um saco, como qualquer criança dirá a você. Ainda bem que tem o Daileon.

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pedro s.
quarta-feira, março 22, 2006

12:48 - Ser Homem



Acordei quatro horas da manhã com o menor chorando, gritei a Sheila e fui me aprontar pro trabalho. Sheila foi minha mulher e nunca nos casamos de papel passado, mesmo assim a gente morou junto até brigar e se separar, a Sheila não tinha praonde ir e acabou ficando, porque não podia voltar pra casa do pai longe da capital. Ela deu a teta e o pirralho se acalmô um pouco, o desgraçado deve ter algum problema porque o Luciano nunca chorou tanto assim, mesmo quando ficava adoentado. Por falar nesse, o Luciano é meu orgulho, com uns oito anos já tinha largado a escola pra nos ajudar aqui em casa, como o dinheiro que eu ganho é curto, ele se arresolveu fazer besteira no sinal pra arrancar uns trocado dos grã-finos, no final das conta, acaba trazendo quase tanto dinheiro quanto eu e raramente tem qualquer problema com o pessoalzinho do conselho. Normalmente eu deixo ele dormir um poco mais, porque o horário bom é mais tarde, mas hoje tive que acordar ele, porque a gente tinha combinado de saí junto, prele começa a aprende meu ofício, o guri tava tão nervoso que se arrumou voando e quis tentar me ajudar.

Ser carrinheiro não tem muito mistério, o mais importante é ser muito resistente e agüentar esse tempo de Porto Alegre. Trabalhando com afinco dá pra tirar de 150 a uns 200 reais no mês, se o cara é como eu e acorda mais cedo pra recolher nos pontos mais cheios, pode até acabar tirando mais, ou se fica até bem tarde na rua pra pegar o fechamento dos lugares, tem mês gordo que dá mais de 250 e a gente até pode trocar a pinga por uma cervejinha, mas não é o mais comum.
Depois de tomar a branquinha que dá gás pra sair pra rua, dei um pouquinho pro guri e saímo comendo o pão, ele foi reclamar que queria leite e eu disse que se ele quisesse mesmo crescer e aprender o ofício do pai tinha que virar homem e largar o leite, que além de mais caro não serve pra ativar as ventas. Ele deu os ombros e fez que entendeu, queria ir do meu lado puxando o carrinho mas ainda é muito nanico, então botei ele no cesto enquanto ainda tava vazio e dei um descanso porque depois ele ia precisar.

Logo que saimos da vila o guri saltou e correu pra agarrar uma sacola de lixo, dei um berro pra chamar o puto de volta e disse que a gente não era porco lixero, que a gente só catava coisa limpa e boa pra reciclagem, que é o que dá dinheiro. Ele ficou meio assustado e encolhido, pediu umas desculpas e sentou quieto quando e disse que ia mostrar o que ele tinha que pegar.

Durante todo o tempo que andava eu sentia minha perna reclamando, um cachorro filho da puta tinha me mordido na semana passada e tinha ficado meio feio, nada que pudesse matar um homem, mas de qualquer jeito o negócio dava uma doída, e a cada pisada no chão eu sentia uma mistura de prazer com dor, que me fazia pisar mais forte e sentir ainda mais. Me ri quando me peguei pensando nessas bobagens e apontei pro guri uns pedaços de papelão perto dum poste, ele correu pra lá todo feliz e voltou trazendo um monte de papel.

Fomos indo sempre na direção do centro, o movimento ainda era capenga e dava pra ir bem sossegado pela rua, eu empurrava o maldito do carrinho e mostrava o que o piá devia pegar, tipo um capitão, acho que ele se divertiu bastante, e eu também tava tendo uma boa folga de todo aquele trabalho e só precisava andar pros melhores pontos.
O dia tava bom demais, e conseguimos quase encher o carrinho antes do meio dia, e olha que meu carrinho é dos maiores que tem por aí, mesmo sendo cheio de papelão ele fica com um peso desgraçado e dá um trabalho danado. Resolvi comprar um refri gelado pra dar um refresco pro meu homenzinho. Ficou feliz à beça e lambeu os beiço. Aí botei ele pra marchar de baixo do sol forte e rumamo pra casa, tinha que vender a coleta e ver se ia no postinho pros homem dar uma boa olhada nessa minha batata da perna.

Tava loco pra chegar em casa e dar um cagada, tava querendo mesmo. Também podia meter uma bronha pra aliviar, comer alguma coisinha já que não tinah achado nem uma mísera sacolinha de comida, dar um pulo no atendimento e voltar pra dar mais uma coletada. Foi ai que olhei pro Luciano suando um monte, até com água nos olho ele tava, andava quase se arrastando, com a mão na barriga como se tivesse um bocado de dor. Fiquei com pena e parei, comprei um troço pra ele comer e ver se melhorava, comeu feito um esfomeado, não devia ta acostumado a ficar tanto tempo sem botar porra nenhuma no bucho. Pedi um copo d'água pra ajudar a gororoba descer pra barriga do infeliz, bebi outro e quase pedi um copinho da purinha, mas eu não tinha mais nada no bolso e me aresolvi voltar logo pra casa. O guri foi meio atrás, seguinto feito cachorro doente.

Ele tava exausto, dava pra ver, mas ai vi uma sinaleira boa e mandei o Luciano ficar ali até a noite, o guri quase reclamou, mas foi lá. Com esse extra que ele ia tirar ali, dava pra comprar alguma besteirinha pra Sheila, porque eu tava precisado dela e, afinal de contas, o guri novo ainda tinha que aprender a ser homem.

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pedro s.
segunda-feira, março 20, 2006

21:10 - And Death Shall Have No Dominion

And death shall have no dominion.
Dead men naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.

And death shall have no dominion.
Under the windings of the sea
They lying long shall not die windily;
Twisting on racks when sinews give way,
Strapped to a wheel, yet they shall not break;
Faith in their hands shall snap in two,
And the unicorn evils run them through;
Split all ends up they shan't crack;
And death shall have no dominion.

And death shall have no dominion.
No more may gulls cry at their ears
Or waves break loud on the seashores;
Where blew a flower may a flower no more
Lift its head to the blows of the rain;
Though they be mad and dead as nails,
Heads of the characters hammer through daisies;
Break in the sun till the sun breaks down,
And death shall have no dominion.


Dylan Thomas

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pedro s.

20:53 -



"-No entiendo eso -replico Sancho-; sólo entiendo que, en tanto que duermo, ni tengo temor, ni esperanza, ni trabajo ni gloria; y bien haya el que inventó el sueño, capa que cubre todos los humanos pensamientos, manjar que quita la hambre, agua que ahuyenta la sed, fuego que calienta el frío, frío que templa el ardor, y, finalmente, moneda general con que todas las cosas se compran, balanza y peso que iguala al pastor con el rey y al simple con el discreto. Sola una cosa tiene mala el sueño, según he oído decir, y es que se parece a la muerte, pues de un dormido a un muerto hay muy poca diferencia."

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pedro s.
domingo, março 19, 2006

21:43 - Solaris

O que você faria se encontrasse num planeta distante aquilo que perdeu aqui na terra? Aproveitaria a chance de arrumar os erros do passado, entregando-se ou analisaria a situação friamente?

Sobre a incrível dificuldade de tal escolha esses dois filmes falam.

1972, Tarkovsky
2002, Soderbergh

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pedro s.
quinta-feira, março 16, 2006

21:14 - Chuck Norris Facts



Não que eu tenha visto algum filme dele (vi, como todos, pedaços em sessões da tarde) e muito menos que eu goste do cara (sempre achei ele meio escroto), mas é inegável que a idéia do site é genial, um humor simples e até bobo que garante boas doses de risadas. Já virou mania.

Chuck Norris doesn't read books. He stares them down until he gets the information he wants.

When Chuck Norris falls in water, Chuck Norris doesn't get wet. Water gets Chuck Norris.

There is no theory of evolution. Just a list of animals Chuck Norris allows to live.
http://chucknorrisfacts.com/

(não posso esquecer que Chuck Norris foi um dos patronos da organização dos Lenhadores do Texas, que fez a cabeça de muitos -talvez mais de 10- jovens da minha geração, os que estiveram lá jamais esquecerão!)

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pedro s.

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