Como espero que no distante futuro eu possa reler essa tralha toda e lembrar de algumas coisas já então esquecidas dos "anos dourados" da minha juventude, cabe aqui alguns comentários do tipo "meu querido diário".
Sexta feira eu voltei a comunicar-me com uma ex-colega do curso de inglês com quem tinha "cortado-relações" (não objetivamente) devido a problemas amorosos ou coisa semelhante. Sábado, eu, ela e mais umas onze pessoas (entre ex-colegas e seus conhecidos), que no fim viraram dezoito, saímos pra beber, jogar sinuca, se divertir, etc. Depois de muita indecisão acabamos bebendo cerveja na Lima e Silva e dando bandas pelas calçadas chuvosas das proximidades da Santana (não, não jogamos sinuca). Hoje saímos novamente (dessa vez num bando menor) para ver um concerto. Mensagem salva, grande amizade reatada, \o/.
Chega dessa chatisse pessoal, vamos para a chatisse global normal desse blog.
Sexta feira eu voltei a comunicar-me com uma ex-colega do curso de inglês com quem tinha "cortado-relações" (não objetivamente) devido a problemas amorosos ou coisa semelhante. Sábado, eu, ela e mais umas onze pessoas (entre ex-colegas e seus conhecidos), que no fim viraram dezoito, saímos pra beber, jogar sinuca, se divertir, etc. Depois de muita indecisão acabamos bebendo cerveja na Lima e Silva e dando bandas pelas calçadas chuvosas das proximidades da Santana (não, não jogamos sinuca). Hoje saímos novamente (dessa vez num bando menor) para ver um concerto. Mensagem salva, grande amizade reatada, \o/.
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Eraserhead
Primeiro longa metragem do David Lynch (de 1977) já mostra a adoração do diretor pelo bizarro. O filme trata da vida de Henry Spencer em um opressivo mundo, seu encontro com a família da namorada (onde diversos fatos estranhos acontecem), o filho que ele é "obrigado" a assumir, o qual parece uma mistura de ET e mutante, e mais uma boa dezena de acontecimentos irreais pelos quais o protagonista se aventura. Em preto e branco, consegue uma atmosfera legal e uma fotografia simples e escura condizente com a trama. Infelizmente ainda não existe o filme nem no Brasil nem nos EUA, e o jeito e piratear pelo Bit Torrent.
Estrada Perdida
Outro do David Lynch, revi ele ontem, era até então meu favorito, agora já estou oscilando entre ele e o "Cidade dos Sonhos". Basicamente, Fred Madison é considerado culpado de assassinar sua mulher Renee sob circuntâncias misteriosas. Inexplicavelmente ele se transforma em um jovem chamado Pete Dayton no corredor da morte. Quando libertam Pete, sua vida e a de Fred misturam-se em uma cadeira de mistério surreal. No meio de tudo Lynch nos brinda com personagens bizarros e assustadores, máfia, cinema pornográfico e cenas "inexplicáveis".
Acho que existe mais de uma interpretação para o filme, mas isso importa pouco, a questão aqui não é entender: é bem mais importante deixar-se envolver pela atmosfera, aproveitar o suspense e o sentimento de confusão.
A trilha sonora cai como uma luva, mesmo usando uma salada de bandas diferentes ele consegue manter o clima dark. Tocam Rammstein, Marilyn Manson (que faz uma ponta como ator pornô), David Bowie, Lou Reed, Smashing Pumpkins, Nine Inch Nails e, claro, Angelo Badalamenti.
Não posso esquecer da Patricia Arquette, totalmente muito foda!
Notas:
Geral: 4/5
Técnica: 4/5
Roteiro: 3/5
Atmosfera: 5/5
Geral: 4/5
Técnica: 4/5
Roteiro: 3/5
Atmosfera: 5/5
Estrada Perdida
Notas:
Geral: 5/5
Técnica: 4/5
Roteiro: 5/5
Atmosfera: 5/5
Geral: 5/5
Técnica: 4/5
Roteiro: 5/5
Atmosfera: 5/5
Acabei de ler "Pedras de Calcutá" e "inventário do ir-remediável" ambos do Caio Fernando Abreu, contos como sempre, ambos bem legais, embora o inventário (que foi seu primeiro livro publicado) seja o menos interessante dos que li até agora.
pedro s.