A alocação da trupe proveniente de Porto Alegre teve seu lugar nas Cabanas Ferrujinha, a dupla rubro-verde de casinhas de madeira foi um verdadeiro lar para os pobres viajantes durante os dez dias entre sol e chuva no estado de Santa Catarina. Lar esse que se mostrou já habitado por diversas espécies de insetos e animais estranhos *, mesmo assim sobrou bastante espaço, uma vez que o local, mesmo não tendo número de endereço, possuia "amplo" ambiente de living, com uma sala-dormitório (onde ficava o refrigerador ou o frigobar, de acordo com a cor da cabana) integrada à cozinha americana com fogão Dako, pia, armário de louça e panelas e uma tábua pregada na parede: dispensa de mantimentos. Ao lado da segunda pia (de uso higiênico e deslocada do setor principal da casa) havia a porta para o banheiro com boa ducha elétrica e construído em alvenaria. No segundo andar, um grande quarto subdividido em dois quartos menores por uma folha de madeira. Lá a maior parte do grupo descançou o corpo abatido, e, como não podia deixar de ser, divirtiram-se muito na sacada, a qual aumentava o contato direto com o ar naturalmente bucólico que reinava fora.
pedro s.